sábado, 1 de dezembro de 2012

recordações


tenho tanta coisa para te dizer que nem sei por onde começar... já viste o que fizeste? tantas promessas, tantos planos e tudo para acabarmos assim, como se fossemos dois desconhecidos. lembro-me de tudo como se fosse hoje. lembro-me da nossa primeira conversa, da nossa primeira troca de olhares, da nossa primeira chamada, lembro-me de tudo. é certo que estávamos sempre a discutir, ambos temos feitios complicados, mas sempre que nos entendíamos, lembras-te como os nossos sorrisos se tornavam tão verdadeiros? lembras-te como os nossos olhos ficavam tão brilhantes? tudo mudava com a tua presença. já ouvi tantos insultos, tantos boatos, mas quando estava contigo esquecia tudo isso nem que fosse apenas por um segundo. tantas palavras que saíram da tua boca a dizer que ia estar sempre comigo, sendo amigo ou não, mas não passaram mesmo de meras palavras. há uns tempos atrás, passavas por mim com esses teus olhos azuis e brilhantes e esboçavas um sorriso, de seguida tinha logo uma mensagem tua... hoje, passas por mim e ages como se eu fosse uma pessoa desconhecida, até desvias o olhar. só gostava de saber em quê que errei. talvez tenha sido tolerante demais em certos aspetos, talvez te tenha dado mais valor do que o que merecias, ou talvez me tenha iludido e pensar que eras uma pessoa e afinal eras outra completamente diferente.
tudo acabou assim do nada, deixaste-te influenciar por terceiros e não quiseste mais saber do que eu sentia, nem sequer quiseste saber do que tu próprio sentias. sabes, não há um dia que não pense em ti, em nós. não há um dia que não fale em ti. não há um dia que não chore por ti. podíamos nunca ter dado certo, mas bastava ter a tua amizade que era feliz, mas nem com isso te preocupaste. só espero que quando percebeste o mal que me fizeste, que não seja tarde demais.

1.12.12

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